O Fórum Mundial da Água é o
maior evento global sobre o tema água e é organizado pelo Conselho Mundial da
Água, uma organização internacional que reúne interessados no assunto e tem
como missão “promover a conscientização, construir compromissos políticos e
provocar ações em temas críticos relacionados à água para facilitar a sua
conservação, proteção, desenvolvimento, planejamento, gestão e uso eficiente,
em todas as dimensões, com base na sustentabilidade ambiental, para o benefício
de toda a vida na terra".
https://vicel.com.br/artigo/8-forum-mundial-da-agua-18-a-23-03-2018
O Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018 – é um evento internacional, democrático e que reunir mundialmente organizações e movimentos sociais que lutam em defesa da água como direito elementar à vida.
Várias entidades brasileiras e internacionais se reuniram e decidiram impulsionar este evento, como continuidade de Fóruns Alternativos anteriores, como os realizados em Daegu, na Coreia do Sul, e em Marselha, na França.
No FAMA
2018 Foram debatidos os temas centrais de defesa pública e controle social
das fontes de água, o acesso democrático à água, a luta contra as
privatizações dos mananciais, as barragens e em defesa dos povos
atingidos, serviços públicos de água e saneamento e as
políticas públicas necessárias para o controle social do uso da
água e preservação ambiental, que garanta o ciclo natural da
água em todo o planeta.
https://contrafbrasil.org.br/noticias/forum-alternativo-mundial-da-agua-fama-2018-90bd/
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O
objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o
desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas
na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto
e do tratamento de temas novos e emergentes.
A
Conferência teve dois temas principais:
A
economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da
pobreza;
A
estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20
foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho,
aconteceu a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram
representantes governamentais para negociações dos documentos adotados na
Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, foram programados os
Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável.
http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html
O Acampamento Terra Livre é o momento em que povos indígenas
de todo o Brasil se reúnem para articular a luta e a resistência do movimento
indígena.
O ATL 2019
teve início no dia 24 de abril. O evento é considerado a maior
conferência sobre povos tradicionais do Brasil.
Durante os três dias, mais de 4 mil pessoas acamparam em Brasília para alertar sobre a violência e discriminação contra populações tradicionais em todo o país. O tema do evento este ano foi "Sangue indígena, nenhuma gota a mais”.
https://landportal.org/node/92017
O
objetivo principal do congresso é resgatar a importância da
Agroecologia na transformação dos sistemas agroalimentares no mundo a
partir de um olhar de reconhecimento à memória biocultural latino-americana,
sua riqueza e sua contribuição histórica e relevante para a alimentação
mundial. Permite olhar o passado, entender onde estamos e discutir quais
caminhos futuros a seguir para construir o Bem Viver entre os países na América
Latina.
https://janayresespgeo.wordpress.com/2017/07/04/5239/
Com o tema ‘’Agroecologia:
Alimentando e Unindo o Campo e a Cidade’’, o 4º Encontro Tocantinense de
Agroecologia reunirá mais de 300 pessoas entre os dias 27 e 30 de setembro
de 2018 no Reassentamento Prata, zona rural da cidade de Porto Nacional (TO).
A riqueza da diversidade
cultural de seu público é característica forte do Encontro, que reunirá
agricultores e agricultoras familiares de comunidades tradicionais e povos
originários, como quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, povos indígenas,
ribeirinhos, pescadores artesanais, e também integrantes de movimentos sociais,
cooperativas, associações e sindicatos que atuam no campo da agroecologia. Vale
destacar a participação das mulheres e das juventudes rurais, que possuem
especial importância na construção de processos agroecológicos e do próprio
encontro.
Com o objetivo de promover
trocas de conhecimentos e práticas e a integração de iniciativas relacionadas
ao campo da promoção da agroecologia no Tocantins, o Encontro será permeado por
atividades formativas, rodas de conversa, atividades culturais e oficinas. A
novidade da programação desta quarta edição do evento fica por conta da ‘’Feira
de Sabores e Saberes’’, que pela primeira vez
Mobilizados
pelo tema “Territórios Livres e Soberania Popular na Amazônia”, mais de
duzentos agricultores/as, agroextrativistas, pescadores/as, ribeirinhos/as,
indígenas, quilombolas, militantes dos movimentos sociais e técnicos/as dos
nove estados da Amazônia Legal deram início ao IV Encontro Regional de
Agroecologia da Amazônia (ERAA), na noite terça-feira, 05 de novembro, no
auditório do Parque dos Igarapés, em Belém, Pará.
Além de
mobilizar as populações do campo e da cidade, o Encontro irá fortalecer redes
de articulações em contraposição ao avanço do capital globalizado e todos os
tipos de violência por ele provocadas.
O 1° Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas foi realizado em 2016,
oportunidade em que os colegiados das águas do Estado puderam debater os
avanços e os desafios da gestão hídrica no Tocantins.
Atualmente, existem cinco CBHs instalados no Estado, que são: Comitê de
Bacia Hidrográfica do Lago de Palmas, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Formoso; Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Lontra e Corda, Comitê da Bacia
Hidrográfica Manuel Alves da Natividade e Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios
Santo Antônio e Santa Tereza. Um sexto comitê, que deve contemplar a bacia do
rio Palma, encontra-se em fase de mobilização para criação.
Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB) é o grande fórum nacional das águas do Brasil. Realizado após os ECOBs, encontros estaduais, o evento nacional reúne membros dos comitês de bacias hidrográficas, técnicos de órgãos gestores de recursos hídricos, representantes de usuários, poder público, pesquisadores, estudantes, membros da sociedade civil, e interessados para discutir e aprofundar conhecimentos relacionados a gestão e capacitação em recursos hídricos.
O evento é promovido Rede Brasil de Organismos de Bacia – REBOB em
parceria com o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas - FNCBH, e
governos estaduais
O
Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, uma celebração à
música, dança, crenças e costumes dos povos tradicionais do Brasil e de outras
partes do mundo, realizada no coração do Planalto Central
Além das
apresentações artísticas que incluem música, dança, teatro e contação de histórias,
o Encontro de Culturas conta com uma extensa e variada programação que
inclui oficinas, rodas de prosa.
A
Pedagogia Waldorf, fundada em 1919, pelo filósofo alemão Rudolf Steiner, tem
como propósito de fazer com que a educação respeite e apoie o desenvolvimento
psíquico, espiritual e fisiológico das crianças, porque acredita que para
conseguir um bom desenvolvimento intelectual é necessário que exista
uma base emocional sólida.
Esse
método busca o desenvolvimento de cada criança num ambiente livre e
cooperativo, sem provas e com forte apoio nos trabalhos manuais e na
arte.
Com um gesto simbólico em defesa das nascentes da Bacia do Ribeirão
Taquaruçu, a ONG Água Doce e Governança Turística de Taquaruçu (Goverta), em
parceria com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e movimentos sociais,
promovem o ato ecocultural Abraço ao Taquaruçu - Juntos pelo Ribeirão.
O evento contou com um passeio ecológico, feira de artesanato e
economia solidária, sarau cultural e representa um abraço simbólico às
nascentes que formam a Bacia do Ribeirão Taquarussu que, segundo os
organizadores, carecem de proteção em função das fortes ameaças que vêm
sofrendo com ocupações irregulares, resultado da crescente especulação
imobiliária, pelo avanço da monocultura que contamina as águas com agrotóxicos
e pela destruição das matas ciliares por esses empreendimentos e alguns
moradores.
Os Jogos
Mundiais dos Povos Indígenas (JMI) são um evento
internacional multiesportivo, que reúne atletas representantes
de povos indígenas de diversos países. A primeira edição foi
realizada de 23 de outubro a 1 de novembro de 2015,
em Palmas (TO).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Mundiais_dos_Povos_Ind%C3%ADgenas
Criada em
1995, pelos mestres Jurandir, Cobra Mansa e Valmir, a Fundação Internacional de
Capoeira Angola (FICA) realiza um trabalho de preservação, valorização e
difusão da capoeira angola pelo mundo, unindo ações sociais e culturais para
promover cidadania e desenvolvimento humano. No Brasil, as suas sedes
principais concentram-se nas capitais de Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e
Rio de Janeiro (RJ). A FICA também está presente em dez cidades dos EUA, no
México, Costa Rica, Suécia, Alemanha, Dinamarca, Japão, Rússia e Moçambique.
https://www.araguaiaonline.com/em-homenagem-a-cultura-afro-brasileira/
O
encontro reúne pessoas de todo Araripe (PE, CE E PI), mas também de diversos
outros estados e biomas do Brasil, e, inclusive, de outros países. É uma
vivência de muita solidariedade, gratidão, colaboração, trocas de energias,
saberes e cuidados. Na avaliação geral, o sentimento é que o processo vem
crescendo a cada ano em número de participantes e atividades realizadas no
pré-encontro (sete dias de oficinas) e nos três dias finais de encontro dos
protagonistas - Raizeiros/as, Benzedeiras/es e Parteiras, assim como toda parte
cultural e lazer, especialmente realiza nas noites, dentro do mesmo espírito e
lógica do processo - promoção da "cura" no sentido amplo da palavra.
Cerca de
500 capoeiristas e amantes da cultura popular brasileira participaram do
Festival Internacional “Palmas para Capoeira”. O evento, é realizado pela
Associação Terreiro de Capoeira, Educação, Cultura e Ecologia de Palmas e conta
com o apoio da Secretaria Estadual do Esporte, Lazer e Juventude (SEELJ).
Mestres
de capoeiras que são referência no Tocantins e em outros estados como Piauí, Bahia,
Rio Grande do Sul, Maranhão e Pará, além do Distrito Federal.
Todo ano,
o encontro é realizado com o propósito de levar curso de formação aos
capoeiristas e incentivar a prática dessa atividade esportiva, que traz
inúmeros benefícios para o corpo e a mente, pois proporciona perda calórica,
equilíbrio, concentração e melhora o condicionamento físico.
O povo
indígena Krahô realiza desde o ano 1987, com apoio da Embrapa e de diversas
outras entidades governamentais e não governamentais, a FEIRA KRAHÔ DE SEMENTES
TRADICIONAIS.
Além
de propiciar o intercâmbio cultural, estas Feiras têm permitido a troca de
variedades agrícolas e o aprofundamento de discussões relacionadas à segurança
alimentar em palestras, rodas de prosas e oficinas. Durante estas Feiras os
Krahô, etnias e comunidades convidadas trocam entre si sementes tradicionais,
além de outros aspectos culturais, como artesanatos, comidas,cantos, tornando
assim um grande momento de intercâmbios culturais.
São
promovidos debates e capacitações em conservação de sementes, agricultura
agroecológica e aproveitamento alimentar da biodiversidade. Como parte das
Feiras tem sido promovida a Premiação Agrobiodiversidade Krahô a fim de
valorizar as aldeias que mantêm maior diversidades/variedades de milho, fava,
batata – doce, inhame e arroz.
A Caminhada de Troca de Saberes é uma ação que vem acontecendo ao longo de mais de 20 anos. Onde cada ano uma comunidade é contemplada pelo atendimentos gratuitos e voluntários oferecidos pelos caminhantes, de diversos locais do Brasil e de outros países. São pessoas que doam seu tempo para levar algo que possa contribuir de forma saudável nas regiões rurais, preferencialmente comunidades tradicionais. Nesse momento de encontros culturais é que as trocas acontecem. Quando cada um dos caminhantes oferece um pouquinho de seu saber em forma de oficina, ao mesmo tempo, tem a oportunidade de conhecer novas paisagens e realidades sócio culturais diferentes, carregada de saber local.
Pela primeira vez desde a criação da Rede Global de Ecovilas
(Global Ecovillage Network – GEN), o Brasil sediou um encontro que
reuniu, em um mesmo evento, o Conselho de Assentamentos Sustentáveis da
América Latina (CASA LATINA) e GEN. Na ocasião, foi realizado um Conselho
de Visões (metodologia que surgiu no México e na América do Norte no final dos
anos 1990), que reuniu em conselhos temáticos: ativistas, permacultores,
educadores e líderes indígenas de todo o mundo para discutir e planejar AÇÕES
PRÁTICAS para a resiliência bioregional e global.
O III
Fórum Tocantinense de Pontos de Cultura, o evento aconteceu de forma
independente e colaborativa com a parceria da ONG COMSAUDE/Coletivo Cabaça
Cultural, com a produção dos Ponto de Cultura, Tambores do Tocantins, Taboca
Grande, Casa de Caboclo, Canto das Artes, que formam a executiva estadual e a
colaboração de toda a rede de Pontos de cultura do Tocantins.
A ideia é contemplar todas as iniciativas de pontos de cultura do estado do Tocantins, reconhecidos através de convênios federais, estaduais, municipais, prêmios, auto declarados, indígenas, grupos tradicionais e toda a diversidade do Programa.
ENCONTRO E FEIRA DOS POVOS DO CERRADO
FORMAÇÃO EM ELABORAÇÃO DE PROJETOS
III Marcha das Mulheres Indígenas e Acampamento dos Povos Indígenas
A Ecoterra participou da III Marcha das Mulheres Indígenas realizado em Brasília nos dias 11, 12 e 13 de setembro de 2023. A Marcha contou com a presença de milhares de mulheres indígenas do Brasil e do mundo. Com o tema ‘Mulheres biomas em defesa da biodiversidade através das raízes ancestrais’, a programação completa contou com oficinais culturais, plenárias, rodas de conversa, desfiles e shows, além da própria marcha. O objetivo da ação não é apenas valorizar sua cultura, mas buscar propostas para que a participação das mulheres indígenas na política seja ainda maior. E claro, reforçar o repúdio ao Marco Temporal.
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